Nos últimos anos, novas formas de ação coletiva dos agricultores do Nordeste têm se implementado entre as comunidades rurais e as organizações dos produtores familiares. Vários desses dispositivos coletivos se mobilizaram por meio da sociedade civil organizada em fóruns híbridos, redes e articulações para conseguir um reconhecimento ou um apoio por parte dos serviços públicos. O trabalho examina os ensinamentos e os limites desses modos de interação entre a ação coletiva dos agricultores e as políticas públicas. Baseia-se na análise comparativa de três casos de dispositivos de manejo de recursos comuns: pastagens na floresta seca, biodiversidade e água.