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Impacto do algodao-Bt na populaçao da espécies-nao-alvo Aphis gossypii (glover, 1877) (Hemiptera : Aphididae) na regiao de dourados

Fortunato R.P., Thomazoni D., Silvie P., Degrande P.E.. 2007. In : O algodao como oportunidade de negocios : VI Congresso Brasileiro do Algodao, 13 a 16 de Agosto de 2007. s.l. : s.n., 5 p.. Congresso Brasileiro do Algodao. 6, 2007-08-13/2007-08-16, Uberlândia (Brésil).

O controle de pragas constitui-se no principal componente do custo de produção do algodoeiro. Diversos lepidópteros são responsáveis por grandes perdas de área foliar e estruturas reprodutivas da planta. Atualmente, a biotecnologia tem possibilitado a resistência de plantas a insetos, especialmente lagartas, através da inserção de toxina oriunda de Bacillus thuringiensis (Berliner, 1911) (Bt). No caso do algodoeiro, a tecnologia regulamentada para uso no Brasil controla Heliothis virescens (Fab., 1781) (Lepidoptera: Noctuidae), Pectinophora gossypiella (Saund., 1844) (Lepidoptera: Noctuidae) e Alabama argillacea (Hueb., 1818) (Lepidoptera: Noctuidae). Poucos estudos foram realizados visando avaliar os efeitos desta toxina sobre organismos-não-alvo da tecnologia. Objetivou-se avaliar o impacto do algodão-Bt sobre a população do pulgão Aphis gossypii (Glover, 1877) (Hemiptera: Aphididae). Os tratamentos consistiram das cultivares NuOpal Bollgard® e Delta Opal® com 10 repetições, sendo amostradas visualmente 10 plantas por parcela. Devido à presença do bicudo Anthonomus grandis (Boheman, 1843) (Coleoptera: Curculionidae) na área experimental foram necessárias várias aplicações de ciclodieno, organofosforado e piretróide. Concluiu-se que a ressurgência do pulgão, após os 42 dias da emergência, foi significativamente maior na cultivar Delta Opal® que na NuOpal Bollgard®.

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