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Herança da resistência do algodoeiro a doença azul

Pupim Junior O., Schuster I., Pires E., Bélot J.L., Silvie P., Gonzaga Chitarra L., Vieira Hoffmann L., Vianna Barroso P.A.. 2007. In : O algodao como oportunidade de negocios : VI Congresso Brasileiro do Algodao, 13 a 16 de Agosto de 2007. s.l. : s.n., 6 p.. Congresso Brasileiro do Algodao. 6, 2007-08-13/2007-08-16, Uberlândia (Brésil).

O mosaico-das-nervuras forma "Ribeirão Bonito", conhecido como "Doença Azul", é uma virose importante para a cultura do algodoeiro, tanto por sua severidade no campo, provocando perdas de produtividade, como pelos custos excessivos do controle do pulgão-vetor (Aphis gossypií) com inseticidas. A forma mais eficiente e econômica de controle desta enfermidade é a utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, que além de reduzirem os custos de produção, minimizam os riscos de impacto no meio ambiente e aumentam a lucratividade dos produtores. Visando estudar a herança da resistência do algodoeiro à Doença Azul, foram avaliadas populações derivadas das variedades resistentes CD 401 e Delta Opal. As plantas foram classificadas como resistentes ou sensíveis por meio de um teste em casa-de-vegetação com inoculação artificial de pulgões viruliferos. Realizou-se a análise de segregação pelo teste de qui-quadrado. Os resultados obtidos indicam que a resistência do algodoeiro à Doença Azul é condicionada por um gene dominante tanto em CD 401 quanto em Delta Opal. Este resultado pode auxiliar o planejamento dos programas de melhoramento do algodoeiro para a incorporação da resistência à Doença Azul nas novas cultivares, e também constitui uma informação básica para o início de trabalhos de mapeamento genético deste gene de resistência.
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