Análise de uma cisteÃno-protease de 39 kDa identificada em bancos de cDNA do cacau
Do Amaral Santos M., Micheli F., Pirovani C.P., De Mattos Cascardo J.C.. 2009. In : XV Seminario de Iniciaçao Cientifica e X Semana de Pesquisa e Pos-Graduaçao, Ilheus, Brazil, 20-23 de octubre 2009. s.l. : s.n., 1 p.. Seminário de Iniciação CientÃfica. 15, 2009-10-20/2009-10-23, Ilhéus (Brésil).
As cisteÃno-proteases são aquelas usam uma cisteÃna do sÃtio ativo como nucleófilo durante a catálise. Os genomas de plantas codificam cerca de 140 cisteÃno-proteases. Estas enzimas podem estar envolvidas na ativação de outras enzimas, em defesa contra ataque de insetos, em morte celular programada, defesa contra patógeno e germinação de sementes. Além disso, elas apresentam importância biotecnológica em indústria de alimentos, têxtil, farmacêutica e de detergentes. Uma cisteÃno-protease denominada TcCysPr04 foi identificada em bibliotecas de cDNA da interação entre Theobroma cacao e Moniliophthora perniciosa seqüenciadas na UESC. Esse trabalho objetivou novos homólogos da proteÃna CISPR04 identificadas em bibliotecas de cDNA coordenadas pelo CIRAD e publicadas recentemente. Os homólogos de TcCysPr04 apresentaram ORF´s com 1068 pb, conforme análise com o ORF Finder. A análise da sequencia de aminoácidos deduzida a partir da sequencia de nucleotÃdeos indica que: (i) a proteÃna possui massa molecular e ponto isoelétrico estimados de 39 kDa e 5.43, respectivamente, de acordo com programa pI/MW; (ii) possui um peptÃdeo sinal, com provável sÃtio de clivagem entre os aminácidos 19 e 20, revelados pelo programa SignalP 2.0; e (ii) possui um domÃnio inibitório entre os aminoácidos 56 e 112 e um domÃnio catalÃtico entre os aminoácidos 158 e 353, identificados mediante análise com os programas Pfam e ProDom. Primers foram engenheirados a partir de um mapa de restrição preparado com o WebCutter, visando a clonagem e expressão de três versões da proteÃna: (i) a proteÃna completa (eliminando o peptÃdeo sinal); (ii) somente o domÃnio inibitório; e (iii) somente o domÃnio catalÃtico. Na continuidade desse trabalho essas versões deverão ser expressas em bactéria e empregadas em estudos de caracterização bioquÃmica e funcional da proteÃna.
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- Micheli Fabienne — Bios / UMR AGAP