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Validação de protocolo de extração de RNA sem uso de nitrogênio líquido e avaliação da “vida de prateleira” de pellets

Araújo Santos T., Oliveira Barbosa A.C., Santana Silva A.G., Gutierrez D., Chabannes M., Fortes Ferreira C.. 2018. In : Revista Recursos Genéticos News - RG News: Edição especial - Anais do V Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos - Fortaleza 06 a 09 de novembro de 2018. Brasília : SBRG, p. 591-591. Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos. 5, 2018-11-06/2018-11-09, Fortaleza (Brésil).

A extração de RNA de plantas a partir de tecidos específicos é o primeiro passo para estudos de expressão gênica e caracterização de transcritos. Nos protocolos de rotina, o uso do nitrogênio líquido é indispensável para auxiliar a retirada dos ácidos nucleicos do interior das células durante o processo de maceração. No entanto, sabe-se que o custo do de nitrogênio líquido é bastante elevado. A possibilidade de aliar rapidez à robustez e baixo custo aos protocolos, contribui para o dinamismo e contenção de gastos em laboratórios, que, ao final de um ano, podem trazer muitos benefícios. Com o aumento do uso de técnicas de sequenciamento de alto high-throughput (HTS), muitas vezes conduzido no exterior, o RNA acaba sendo degradado na chegada ao destino final – principalmente com a proibição recente das companhias aéreas do uso do gelo seco para manter a integridade da molécula. Portanto, o objetivo da proposta foi validar um novo protocolo para extração de RNA com uso de furadeira de bancada, bem como avaliar a “vida de prateleira” dos pellets de RNA de forma a promover um transporte mais adequado permitindo menor degradação da molécula. Para isso foram feitas as extrações do RNA de folhas e raízes das principais culturas da Embrapa Mandioca e Fruticultura, a citar: bananeira, abacaxi, citros, mamão, maracujá e mandioca. A integridade do RNA total das folhas e raízes foram validadas via géis de agarose 1%. Uma vez obtidos os pellets de RNA, foi avaliada a “vida de prateleira” dos mesmos, onde as amostras foram submetidas à temperatura ambiente por 21 dias. A extração de ácidos nucleicos com uso da furadeira de bancada foi idealizada no CIRAD – Baillarguet em Montpellier – França e CIP-Lima Peru. O método de extração com auxílio da furadeira de bancada mostrou-se eficiente na obtenção de RNA de qualidade, que está contribuindo para redução de gastos no laboratório de Biologia Molecular. O teste de conservação do pellet de RNA “vida de prateleira” foi altamente satisfat

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