O trabalho apresenta as principais conclusões de um estudo sobre a organização de agricultores familiares do Agreste da Paraíba em termos de aprendizagem coletiva e manejo da inovação. O objetivo era identificar o papel dos produtores e das suas organizaçoes em matéria de geração, adaptação e divulgação da inovação agropecuária. A primeira parte introduz o contexto do projeto, a emergência e o funcionamento dos grupos de agricultores experimentadores (A-E). A segunda parte apresenta as ações de apoio a essa dinâmica. O enfoque produziu resultados positivos na escala local cem prazos curtos, mas mediante esforços importantes em termos de recursos humanos para a formação dos agricultores e o acompanhamento metodológico e institucional dos experimentos. A terceira parte discute dos primeiros resultados e os ensínamentos da experiência. Qual pode ser o papel das organizações de produtores em matéria de inovaçao e, mais particularmente que funções as instituições podem assegurar junto aos grupos de A-E ? Será que os métodos utilizados no Agreste da Paraíba possam contribuir em repensar ou em renovar a ação da pesquisa e da extensão agropecuaria na região ?