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Monitoramento do carbono em ambientes subtropicais e tropicais por via úmida e seca: efeito do uso da terra, gradiente textural

De Moraes Sa J.C., Borszowskei P.R., Tivet F., Letourmy P., Briedis C., Oliveira Ferreira A., Bürkner dos Santos J., Massao Inagaki T.. 2011. In : Marcelo Ricardo de Lima ; Fabiane Machado Vezzani ; Vander de Freitas Melo (eds.). Resumos II Reunião Paranaense de Ciência do Solo, Curitiba, Brésil, 4 a 6 de maio de 2011. Curitiba : Universidade Federal do Paraná, p. 3-3. Reunião Paranaense de Ciência do Solo. 2, 2011-05-04/2011-05-06, Curitilba (Brésil).

O monitoramento do conteúdo de carbono (C) do solo em diferentes usos da terra é essencial para a realização de inventários e das estimativas sequestro. O método mais usado no mundo está baseado na oxidação do C por via úmida (C-CH) descrito originalmente por Walkley e Black em 1934. Embora o método padrão para a quantificação do C total no solo seja pelo método da combustão seca (C-CS), a maioria dos laboratórios ainda usam a oxidação por via úmida. O objetivo desse trabalho foi avaliar: a) o efeito do uso da terra (solo sob vegetação nativa, preparo convencional - PC, preparo mínimo - PM, plantio direto - PD), do gradiente textural (150 a 720 g kg-1 de argila) e da profundidade de amostragem no fator de correção usado para corrigir o C orgânico determinado por combustão umida, b) propor modelos lineares que reduzem o erro entre os dois métodos analíticos e c) ser uma ferramenta útil para a comparação dos estoques de C orgânico passados e atuais em ecossistemas tropical e subtropical. Para esses objetivos foram coletadas amostras de duas condições climáticas contrastantes: região subtropical (Ponta Grossa/PR, Carambei/PR, Tibagi/PR) e região tropical (Lucas do Rio Verde/MT - LRV e Luís Eduardo de Magalhães/BA - LEM), totalizando cinco locais. Independente dos locais e sistemas de uso da terra constatou-se estreita correlação entre os dois métodos de análise. No modelo linear, a importância de cada fator (uso da terra, gradiente textural e profundidade) muda entre as localidades. Na condição subtropical a profundidade de amostragem para Carambeí e Tibagi, o conteúdo de argila para Tibagi e as interações "uso da terra profundidade" para Ponta Grossa e "uso da terra silte" para Carambeí foram significativas na expressão do fator de correção entre C-CS e C-CH. Na condição tropical, a profundidade para LEM e a interação "uso da terra silte" para LRV foram significativas. Este fator de correção variou em média de 1,38 a 1,59 na condição subtropical e de 1,20 a 1,49 na co

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