PolÃticas públicas para a agroecologia e a produção orgânica na América Latina e Caribe.
Sabourin E.. 2017. Belém : NCADR; UFPA, 7 p.. Seminario Espaços e Interações do NCADR, 2017-09-26/2017-09-26, Belém do Para (Brésil).
Nos paÃses estudados pela Rede PP-AL, os principais resultados e avanços das polÃticas têm sido a difusão de princÃpios e conceitos agroecológicos e a demonstração cientÃfica de sua validade e eficiência. Estas contribuições podem ser traduzidas em avanços especÃficos, conforme o paÃs. Houve em todos os paÃses uma consolidação progressiva do tecido organizativo dos produtores, da ONGs de apoio, da academia e de técnicos e gestores comprometidos com a agroecologia e a produção orgânica. Apesar desses avanços observados, os efeitos benéficos gerados pela agroecologia ainda carecem de divulgação. Essa limitação foi observada mesmo nos casos onde agroecologia tem de desenvolvido em estreita conexão com a academia (como em Cuba, México, Brasil e El Salvador). Existe um reconhecimento dos atores dos movimentos de agroecologia e produção orgânica e a abertura de espaços de participação, consulta ou negociação institucionalizados (Brasil, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica). Constatou-se que está difundida a noção de que a agroecologia e a produção orgânica contribuem para a adaptação e a mitigação dos riscos associados à s mudanças climáticas e para enfrentar as fragilidades do padrão produtivo dominante. Também se reconhece as vantagens da transição agroecológica quando se consideram os elevados custos dos agrotóxicos e dos insumos sintéticos em geral e dos efeitos nocivos que esses geram para a sociedade.
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- Sabourin Eric — Es / UMR ART-DEV